Alguns dos textos deste livro estão dispersamente publicados em jornais, páginas, blogues, revistas, edições de actas. Aqui aparecem num todo, e o que os une é o seu inspirador, Agostinho da Silva, principalmente a obra literária. 

A maioria deles serão ensaios no sentido em que algo neles é ensaiado, algo de não definitivo. Se fossem desenhos, seriam esboços. A palavra estudos parece quase perfeita. A designação de crónicas não se aplica totalmente a estes não ensaios, que têm, contudo, em comum com as crónicas, o prazer e a liberdade com que foram escritos. 

O que importa é a leitura, o estudo, o gosto, o aprofundamento, a reflexão, a partilha da poética de Agostinho.

«o fascínio - por Agostinho, que de ninguém mais se trata - vislumbra-se em cada linha, em cada página, nas palavras de que afloram o talento pedagógico e a vastidão do conhecimento da obra agostiniana que em Risoleta Pinto Pedro se reconhece.» 
Helena Briosa e Mota in Prefácio

«O seu pensamento [de Agostinho] é organizado na escrita em jogos silogísticos de nível avançado a desafiar reflexão e acção emergindo da fonte fresca e viva. Corrente como o sopro, a respiração, a música, a presença divina. É uma literatura sacerdócio, entrega.» 
Risoleta C. Pinto Pedro