Pelas suas características, a Ordem de Mariz era uma agremiação mistérica sem qualquer cunho confessional, interna ou externamente, tanto que a sua acção, embora superiormente concertada, era levada a efeito por cada um dos seus membros a título individual e sem qualquer identificação detectável por profanos à Ordem. Sendo, a partir de dentro, verdadeiramente secreta, hermética, selada a quaisquer infiltrações de homens na fase de infância espiritual, por estarem os seus componentes ligados – entre si e ao Governo Oculto do Mundo – pelo mais profundo e sagrado sentido de sigilo, a Ordem poderia agremiar, sem perigo de perseguição, elementos de quaisquer origem confessional ou cultural, desde judeus a cristãos e muçulmanos, reis e príncipes até nobres e cavaleiros de quaisquer outras Ordens. Teria também ramificações em qualquer lugar dentro da sua jurisdição, a coberto das identidades ou das filiações mais externas dos respectivos membros que se reconheciam, porém, num plano absoluta e claramente supra-religioso, mesmo supra-humano, relativamente às limitações de cada época.
Ordem de Mariz, Iniciação e Segredo de Vitor Manuel Adrião
Pelas suas características, a Ordem de Mariz era uma agremiação mistérica sem qualquer cunho confessional, interna ou externamente, tanto que a sua acção, embora superiormente concertada, era levada a efeito por cada um dos seus membros a título individual e sem qualquer identificação detectável por profanos à Ordem. Sendo, a partir de dentro, verdadeiramente secreta, hermética, selada a quaisquer infiltrações de homens na fase de infância espiritual, por estarem os seus componentes ligados – entre si e ao Governo Oculto do Mundo – pelo mais profundo e sagrado sentido de sigilo, a Ordem poderia agremiar, sem perigo de perseguição, elementos de quaisquer origem confessional ou cultural, desde judeus a cristãos e muçulmanos, reis e príncipes até nobres e cavaleiros de quaisquer outras Ordens. Teria também ramificações em qualquer lugar dentro da sua jurisdição, a coberto das identidades ou das filiações mais externas dos respectivos membros que se reconheciam, porém, num plano absoluta e claramente supra-religioso, mesmo supra-humano, relativamente às limitações de cada época.